sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Massagem Ayurvédica para Bebês - Shantala

Shantala é uma massagem milenar indiana.

Não se tem registro de quando exatamente surgiu. Ela foi primeiro ensinada em Kerala, no Sul da Índia, e desde então é uma tradição passada de mãe para filha.
A sua “descoberta” no ocidente aconteceu quando o médico francês Frédéric Leboyer, de passagem pela Índia, se deparou com a cena de uma mulher a massagear o seu bebê.
De acordo com os livros mais importantes da Medicina Ayurvédica todas pessoas deveriam receber uma massagem diariamente.
Por isso, a prática das massagens fazem parte da rotina diária do povo indiano.
Todos nós do Ocidente sabemos que o toque numa criança é importante desde o seu nascimento.
Um recém-nascido, desde os primeiros dias do nascimento, passa a receber o toque e o carinho dos seus pais e, se receber uma massagem suave e harmoniosa, os efeitos serão ainda mais benéficos para o seu crescimento.
A massagem Shantala pode ser ministrada no bebê após os primeiros 10 dias do nascimento. Recomenda-se que seja dada diariamente até os 6 anos de idade, podendo ser aplicada duas vezes ao dia, uma de manhã e outra à noite.

Benefícios gerais da Massagem:

- Alívio de cólicas;
- Melhoria na qualidade do sono;
- Relaxamento;
- Ajuda o desenvolvimento do sistema nervoso;
- Nutre a pele;
- Bom para os olhos e órgãos sensoriais;
- Bom para o desenvolvimento do cérebro;
- Bom para o crescimento;
- Ajuda ao aumento das defesas do sistema imunitário;
- Ajuda o bebé a ter mais consciência de si mesmo;
- Reforça a comunicação entre pais - filho através do toque.

Benefícios específicos da Massagem

1 Cérebro

- Aumenta o desenvolvimento do cérebro;
- Benéfica para a memória e concentração;
- Ajuda o bebê a ficar mais forte;
- É bom para o cabelo;
- Acalma o bebê, ajudando-o a ter um sono tranquilo e reparador, especialmente depois da massagem.

2. Zona umbilical (barriga)

- Ajuda no sistema digestivo – cólicas;
- É bom para nutrir o corpo do bebê;
- Acalma o sistema nervoso;
- Aumenta a resistência corporal a enfermidade.

Contra-indicações

- Se o bebê tiver febre, resfriado;
- Se o bebê tiver alguma infecção.

Precauções

- É conveniente que o bebê tenha o estômago vazio;
- A massagem deve ser efectuada de uma forma leve e curta por um tempo máximo de 20 minutos.

Massagem Ayurvédica à Cabeça- Champi

A Massagem Indiana à Cabeça, também conhecida como Indian Head Massage é uma massagem da antiga tradição da Índia. É por vezes conhecida como Shiroabhyanga ou Champi. A sua prática começou com as mães a massajar a cabeça das filhas com óleos de forma a que o seu cabelo crescesse saudável e forte. Tem ainda o seu desenvolvimento ligado às terapias manuais ayurvédicas e a técnicas desenvolvidas entre os barbeiros da índia.

Massagem Ayurvédica à Cabeça - Champi

Nos textos clássicos que falam da Medicina Ayurvédica a Massagem na Cabeça tem o nome de Siroabhyanga.
Segundo os antigos textos védicos a massagem é um dos principais modos de tratamento da medicina, existindo uma centena de variações, para cada caso um tipo de massagem para ajudar no reequilíbrio da pessoa.
Os textos clássicos classificam as massagens terapêuticas em quatro tipos básicos: Siropicchu, Sirodhara, Sirobasti e Siroabhyanga.
Estas massagens são utilizadas para tratar de diversos desequilíbrios.

Siroabhyanga

A Siroabhyanga é uma técnica de massagem aplicada nos braços, ombros, pescoço, face e cabeça com óleos apropriados.
No Ocidente foi adaptada uma série de variantes sem a utilização de óleo.

Indicações

A Massagem Ayurvédica à Cabeça é indicada para os seguintes casos:
- Eliminar dores de cabeça e enxaquecas;
- Limpar e nutrir a pele do rosto e pescoço;
- Nutre os tecidos cutâneos e sub-cutâneos;
- Previnir a queda do cabelo e a aparição de caspa;
- Aumentar a claridade mental;- Favorecer e reparar o sono;
- Eliminar a ansiedade e o stress da vida quotidiana;
- Aliviar os estados depressivos;
- Estimular os pontos energéticos dos ombros, pescoço, rosto e cabeça, conhecidos na medicina indiana como pontos marma.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Os cinco elementos e os doshas

A Ayurveda baseia-se no sistema filosófico samkhya nos cinco elementos que formam toda a manifestação material do universo.
São eles
éter, ar, fogo, água e terra. Toda a matéria que existe no universo provém destes 5 elementos, inclusive o corpo humano (que além da matéria, também é formado por buddhi - discernimento, ahamkara - ego e manas - mente). De acordo com o Ayurveda, quando algum dos 5 elementos está em desequilíbrio no corpo do indivíduo, inicia-se o processo da doença.
Segundo essa tradição, os seres humanos são influenciados pelos 5 elementos através do dosha. Os doshas são Vata, regido por ar e éter, Pitta, regido por fogo e água, e Kapha, regido por terra e água. Todas as pessoas possuem os três doshas, mas em diferentes proporções. No momento da nossa concepção a nossa constituição é definida, isto é, os doshas que estão presentes em maior quantidade no nosso organismo. Ao nascermos, tal proporção está em equilíbrio (prakrti), mas com o tempo e a vida desregrada surge o desequilíbrio em um ou mais desses doshas (vikrti), contribuindo para o surgimento e desenvolvimento de doenças.
Para o indivíduo ter o corpo saudável é necessário manter seus tecidos saudáveis e isso é possível por meio da alimentação, que deve ser feita de acordo com o estado atual do paciente, ou seja, de acordo com seu dosha predominante e com os desequilíbrios que ele possa apresentar. Os tecidos que formam o corpo humano são formados a partir dos 5 elementos, que consumimos em forma de alimento. Para o Ayurveda, a saúde de uma pessoa é medida pela força de seu agni (fogo digestivo). Um "bom agni" é capaz de extrair dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários para formar tecidos fortes; por outro lado, quando o agni está diminuído ou é irregular (menor capacidade digestiva) a nutrição dos tecidos fica mais pobre, comprometendo a saúde e a integridade estrutural do organismo. Costuma-se ouvir muito que "você é o que você come", mas podemos concluir, com o exposto, que a medicina indiana vai além: "você é o que você consegue
digerir".

domingo, 2 de agosto de 2009

Massagem Ayurvédica Tradicional

É um método de tratamento corporal auxiliado por óleo e pós especiais, que libertam as toxinas do corpo presas aos músculos e tecidos objectivando a manutenção e o equilíbrio corporal. Nesta massagem o objectivo é actuar ajustando o líquido intercelular do corpo orgânico que denominamos Linfa para estabelecer o equilíbrio eléctrico e químico entre os diferentes sistemas dos órgãos, permitindo que os mesmos possam funcionar adequadamente. Alia-se à massagem diversas formas de toques juntamente com manobras e pressões em determinados pontos, que liberam a energia vital o Ki ou o Chi bloqueadas e estagnadas, que impedem o indivíduo de ter um equilíbrio físico e emocional. A massagem Ayur-Védica, pode ser aplicada em qualquer pessoa de qualquer idade (desde que seja adaptada para cada pessoa de forma adequada e de acordo com sua situação física, mental e espiritual). Tem como únicas contra-indicações pessoas com febre alta, vómitos, em coma, pacientes terminais, portadores de Sida, Cancro e mulheres grávidas. Normalmente as pessoas que recebem sessões de Massagem Ayurvédica, experimentam uma grande sensação de bem estar, relaxamento, tranquilidade, sono profundo e um novo ânimo. A Ayur-Védica é indicada ainda para vários outros casos, tais como: dores musculares, enxaquecas, dores reumáticas, problemas de coluna, má postura, fortalecimento do sistema imunológico, stress, depressões, Síndrome do Pânico, etc. Como resultado dos tratamentos ayur-védicos muitas pessoas relatam que após receberem uma observam que seus olhos passaram a ter mais brilho, sua pele ficou mais limpa, mais luminosa, enfim, que uma nova luz passou a brilhar em todo o seu ser. Isto é exactamente verdadeiro. Quando a energia natural de cada ser tem a liberdade de fluir naturalmente, exactamente como deve ser, a pessoa experiência reacções luminosas em todo o seu corpo, facto que promove alegria, prazer e beleza. Assim concluímos que não é necessário que exista algum sintoma de doença propriamente dito para recorrermos a um tratamento ayur-védico.

Abhyanga - A Massagem Especial da Terapia e Medicina Ayurvédica

A massagem Abhyanga tem se destacado nos últimos anos como a massagem primeira dos Spas de luxo e termas mais renomados. É rejuvenescedora e combate o stress da vida agitada contemporânea.

A massagem Abhyanga é uma das mais tradicionais que existem. Foi desenvolvida pela medicina Ayurvédica, faz parte, portanto, dos procedimentos desta medicina ancestral. A massagem Abhyanga, que utiliza como técnica a aplicação de óleo, em grande quantidade, sobre a pele, através de massagens, tem tido um papel muito importante durante milhares de anos nos tratamentos de saúde da medicina e terapia Ayurvédica. Para além dos benefícios relativos à nutrição e hidratação da pele, permite tratar o excesso do dosha Vata, fraqueza e emaciação dos pulmões, ossos e sistema nervoso. É recomendada para qualquer idade; ajuda a reverter os efeitos de sobre-indulgência, irregularidade e solidão. Hoje a massagem Abhyanga faz parte do repertório de tratamentos que são oferecidos pelos luxuosos Spas e centros de tratamento e termas de todo o mundo. A terapia Ayurvédica está a se tornar, para as pessoas conscientes da sua saúde, parte da sua rotina diária. Para se realizar um tratamento ayurvédico é necessário consultar um terapeuta credenciado que vai indicar que tipo de massagem e complementos deve ser ministrado ao cliente para que ele volte a desfrutar de plena saúde e bem estar. Se a massagem Abhyanga for indicada para fazer parte do tratamento o terapeuta vai indicar que tipo de movimentos deve ser aplicado, que tipo de óleo deve ser adoptado. Ressalte-se que, para aplicar esta massagem o óleo deve ser aquecido a uma temperatura ligeiramente superior à do corpo. Só depois disso passa a ser aplicado pelo corpo, ou parte do corpo, de acordo com as indicações do terapeuta ou médico ayurvédico. Importante frisar que este tipo de massagem não é similar ao das outras massagens, ele é indicado de forma específica para cada pessoa, não devendo, portanto, ser ensinado como as outras massagens, de forma exagerada e massificada. Na massagem Abhyanga os movimentos deverão ser aplicados no sentido dos pólos do corpo e não transversalmente como ocorre em outras massagens. Aqui a energia e a circulação sanguínea deverão ser levados para a periferia. O óleo pode ser deixado no corpo após concluída a massagem, ou retirado por lavagem, depois de ter estado, para ser absorvido pelo corpo, durante, no mínimo, meia hora. O ideal é tomar banho duas horas após o tratamento. Receber uma aplicação de vapor ou banho quente a seguir à massagem Abhyanga pode incrementar os seus efeitos, muito embora, em alguns casos, tratamentos com calor, possam ser contra-indicados. Neste tipo de tratamento terapêutico pode-se utilizar, também, o Panchakarma, terapia de purificação, que, juntamente com a massagem Abhyanga e com um conjunto de óleos medicinais, vai induzir os tecidos a expelir as toxinas e aumentar as suas secreções. Os óleos vão lubrificar e proteger os tecidos, pacificar e nutrir o dosha Vata e remover as obstruções nos canais de energia. O terapeuta pode ainda indicar outros tratamentos poderosos, tais como, o Shirodhara e o Pizichil. Foi em Kerala, no extremo sul da Índia, que a arte da Ayurvédica de fazer óleos medicinais, atingiu o seu estádio mais florescente. Em mais nenhum lugar foram os óleos tão enriquecidos pela tradição, pesquisa e génio, de forma a agir numa tamanha panóplia de situações e com tanta eficiência. Óleos puros e facilmente absorvidos, tais como sésamo, coco e castor, foram combinados com ervas, de acordo com receitas de textos sagrados antigos. Estas fórmulas permitem, uma acção sinergética de alcance profundo na pele, músculos, sistema sanguíneo, nervoso e órgãos. De acordo com o antigo texto do Ayurveda, o “Charaka Samhita”, e outros contos da tradição terapêutica védica, a massagem Abhyanga estimula a circulação, melhora o poder digestivo, promove a suavidade, elasticidade e o brilho na pele, lubrifica e reforça os músculos, tecidos e juntas, aumenta a flexibilidade, revitaliza, enfim, o corpo por inteiro. Aplicada diariamente fortalece o indivíduo, torna-o resistente ao envelhecimento, mais capaz de suportar trabalhos extenuantes e ferimentos acidentais e o stress da vida contemporânea.

sábado, 1 de agosto de 2009

Lord Ganesha o Removedor de obstaculos e Deus do conhecimento

Ao olharmos a imagem de Ganesha, semideus hindu, devemos procurar compreender a simbologia que ele representa, ou seja, a evolução do homem no caminho da divindade. Simbolicamente o elefante é bastante propício para demonstrar o caminho da evolução do homem na busca da espiritualidade e da imortalidade.As orelhas grandes do animal representam a capacidade de escutar o conhecimento, condição básica de um sábio. Sua enorme cabeça reflete a possibilidade de analisar este conhecimento. A tromba representa a discriminação entre o sutil e o mais grosseiro, a diferenciação entre o mundo material e o transcendental, pois, com ela, o elefante é capaz de arrancar uma árvore ou pegar um pequeno objeto.
Uma de suas presas quebradas demonstra a imperfeição e o fato de já ter superado a luta dos opostos, tão presente na vida do homem, a dialética do bem e do mal, da alegria e da tristeza, da vida e da morte. A barriga grande indica que Ganesha já digeriu o conhecimento e os obstáculos. Por isso ele é conhecido como o removedor de obstáculos. Afinal, o maior entrave do homem é sua ignorância.Ele também tem sempre um dos pés levantados e o outro no chão, pois ao sábio é necessária a elevação, mas sem perder a humanidade. Aos seus pés sempre há um rato, símbolo de descontrole e da voracidade, que muitas vezes lhe serve de montaria, significando a capacidade do homem de dominar seus desejos, pois o verdadeiro sábio também tem desejos, porém eles estão sob seu controle.
A machadinha em suas mãos não pode ser esquecida, pois simboliza não só o desapego, mas também a capacidade de fazer justiça. Afinal de contas, ele é filho de Shiva (representante da destruição e da regeneração na trindade hindu) e irmão de Kartikeya (semi-deus da guerra).¹
A mão superior esquerda leva um laço e ou um lotus – Com o laço ele prende a atenção na verdade, na realidade suprema, ou seja no Eu absoluto. O Lotus é a natureza pura, absoluta e imaculada.
A mão inferior direita abençoa com Abhãya Mudrã – Estra mudrã abençoa com prosperidade e destemor. Freqüentemente encontramos um Japa-mala, mostrando que esta prosperidade está na forma de Japa (repetição de um mantra) a mais eficaz técnica de preparação da mente.
A mão inferior esquerda oferece Modaka – Modaka é um doce de leite e arroz tostado que representa a satisfação, a plenitude que se alcança com um caminho de disciplina e auto conhecimento.Seu mantra é o OM SRI GANESHAYA NAMAH e recitando vc muda seu estado vibracional com isso você se prepara para a remoção de obstaculos, sucesso e tudo mais ja dito.
Sendo o removedor de obstáculos prestar reverência a Lord Ganesha é querer começar qualquer tipo de trabalho com o pé direito.